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Como fazer o descarte correto de pneus

Você sabia que um pneu pode levar até 600 anos para se decompor na natureza? E cada vez mais a quantidade de veículos aumenta, então imagine só o enorme tempo de decomposição no meio ambiente.


Pensando na alta durabilidade de um pneu, que favorece a segurança das pessoas, vamos falar neste artigo sobre o descarte correto, logística reversa, locais de entrega do material e o risco do acúmulo de água causador da dengue.


Para isso, é bom saber qual é a composição do pneu e explicar porque é preciso fazer um descarte correto, uma vez que pela complexidade do material não é possível produzir outro pneu.


Afinal, do que é feito um pneu?

O pneu é o elo entre veículo e o solo com um papel imprescindível no transporte e na segurança das pessoas. A história começa ainda no século XIX com Charles Goodyear segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Pneumáticos, Câmaras de Ar e Camelback (SINPEC) e chega ao Brasil em 1934 com o início da produção nacional.



De acordo com o SINPEC, o pneu de carros de passeio é composto por uma quantidade mínima de borracha sintética de 27% e pode chegar a uma faixa de 30% para grandes veículos de transporte de carga. Além da borracha sintética, nos carros de passeio, são 14% de borracha natural. O negro de fumo equivale a 28%, mais 17% para os derivados do petróleo e outros produtos químicos. Já o material metálico (ou aço) chega em 10% e o material têxtil fica com o restante de 4% da composição.


Cuidado com pneus em períodos chuvosos

Diante dessa junção de materiais, é preciso ter cuidado com o descarte correto do pneu, porque ele é um vilão muito representativo no acúmulo de água de chuva. É preciso tomar muito cuidado com isso. Procure deixá-lo em local seco, para esse resíduo não se tornar um foco de mosquito da dengue, Aedes aegypti.

Muito cuidado! A dengue mata!



Verifique também o local onde ele vai ficar guardado em casa para evitar esconderijo de escorpiões ou ratos e baratas. No entanto, esse problema pode ser evitado se você fizer um descarte correto dos pneus.


E o que fazer para descartá-lo?

De acordo com o artigo 33 da Lei 12350/10, o pneu também está classificado como descarte de logística reversa, ou seja, qualquer fabricante, distribuidor, comerciante do produto é obrigado a recebê-lo de volta, assim como as pilhas e baterias.


Para o destino correto do descarte dos pneus é preciso união da sociedade, empresas e setor público. Desde 1999, a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP) trabalha dentro do Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis. Em 2007, a entidade criou a Reciclanip, considerada referência mundial em tecnologia reversa, para movimentar ainda mais o ciclo sustentável do pneu. No site da Reciclanip, você pode encontrar pontos de coleta em todos os estados do Brasil.


Para quem tem poucos volumes diários até 1m³, existem ainda as Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes (URPVs) onde podem ser depositados além dos pneus, colchões e móveis velhos.


Dicas de reaproveitamento

Os pneus podem ser reaproveitados em combustível alternativo para indústrias de cimento, fabricação de solas de sapatos, borrachas de vedação, dutos pluviais, vasos para flores, pisos, tapetes para automóveis, asfalto entre outros.


Como ideia alternativa, faça artesanato. Com pouco dinheiro é possível confeccionar objetos de decoração e brinquedos. Não se esqueça, porém, de higienizá-lo com água e sabão. É possível também fazer pequenas hortas em casa, já pensou nisso?


Lembre-se de que...

Descarte o pneu no local correto não “custa” nada. O meio ambiente agradece.


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